Consórcio ou Financiamento: Qual a Melhor Escolha para o Seu Bolso?

consórcio ou financiamento

Imagine ter que pagar quase R$ 200 mil a mais em um imóvel financiado pela Caixa devido aos juros do financiamento. Pois é, com a alta das taxas, isso tem sido a realidade de muitas pessoas. Assim, surge a dúvida: será que vale mais a pena entrar num financiamento tradicional ou buscar alternativas como o consórcio?

Afinal, o financiamento pode pesar mais no bolso a curto, médio e longo prazo. Já o consórcio não tem juros, o que tende a ser uma opção mais econômica para quem prioriza a cautela e pode esperar a contemplação. 

Ainda assim, existem inúmeros outros detalhes para considerar na escolha entre financiamento ou consórcio. Quer entender mais sobre eles? Continue lendo e acompanhe:

  • Por que o financiamento pode sair mais caro?
  • Quando o consórcio vale a pena?
  • Conclusão: consórcio ou financiamento?

Por que o financiamento pode sair mais caro?

Quem quer financiar um bem como imóvel ou carro deve saber como o financiamento costuma pesar no seu bolso. A seguir, entender os motivos por trás disso!

Taxas de juros mais altas

A Selic, taxa básica de juros, influencia tudo no mercado financeiro. Por exemplo, quando ela sobe, as taxas de financiamento também aumentam. 

Atualmente, ela aumentou para 14,25% (março de 2025), o nível mais alto desde outubro de 2016, e deve ser reajustada em maio. Com isso, os juros no financiamento de imóveis e veículos ficam bem mais caros.

Quer entender melhor como isso te afeta? Se você financiar um carro de R$ 40 mil por 60 meses, a taxa de juros pode chegar a 2,10% ao mês. 

Dessa maneira, o custo total do carro, ao final do financiamento, seria de R$ 70.724,86. Ou seja, você pagaria R$ 30.724,86 a mais só em juros durante esse período.

Não por acaso, o Márcio de Lima Leite, presidente da ANFAVEA, mencionou que “O que nós estamos vivendo hoje é o momento de maior taxa de juros para o consumidor brasileiro”. 

Custo total sobe com o tempo

O custo total de um financiamento pode aumentar ao longo do tempo, dependendo de alguns fatores importantes. Entre eles, a taxa de juros, o sistema de amortização escolhido e a correção monetária aplicada ao saldo devedor.

Por exemplo, em um financiamento de R$ 500 mil em 30 anos, é possível que você acabe pagando cerca de:

  • R$ 100 mil a mais – no Sistema de Amortização Constante (SAC); 
  • R$ 183 mil a mais – no Sistema Tabela Price (TP).

Como o financiamento é estruturado?

  • SAC (Sistema de Amortização Constante) – as parcelas começam mais altas e caem com o tempo, mas os juros ainda são um peso considerável no total;
  • Tabela Price – as parcelas são fixas, mas o valor pago em juros acaba sendo maior do que no SAC.

Reajustes e correções

Alguns financiamentos de imóveis são corrigidos por índices como:

  • Índice Nacional da Construção Civil (INCC);
  • Taxa Referencial (TR).

Então, se esses índices subirem, tanto as parcelas quanto o saldo devedor vão aumentar.

Dificuldade em pagar antecipado

Muitos financiamentos dificultam o pagamento antecipado do saldo devedor. Logo, mesmo que você queira quitar o valor mais rápido, pode lidar com custos extras ou uma burocracia chata. Tudo que ninguém quer, né?

Quando o consórcio vale a pena?

O consórcio vale a pena quando você quer fazer um bom negócio, com cautela, planejamento financeiro e menos custos, evitando se sufocar com as finanças. Até porque, não existe nenhuma linha de crédito com custos efetivos parecidos com o do consórcio. Aqui está o porquê:

  • sem juros elevados – você não paga juros, apenas uma taxa de administração, geralmente mais baixa que as taxas de juros aplicadas em financiamentos;
  • consórcio como investimento – ele pode gerar rentabilidade similar ao de mercados mais arriscados, como a renda variável, – mas com a segurança da renda fixa. 
  • parcelas atualizadas conforme o bem – as parcelas vão sendo ajustadas conforme o valor do bem, o que ajuda a manter o poder de compra ao longo do tempo. 

Entretanto, o consórcio é indicado para objetivos de médio e longo prazo. Logo, se você precisa comprar um bem imediatamente, o financiamento pode valer mais a pena, mesmo que isso signifique pagar mais caro e ter mais burocracia. 

Então, será que você deve comprar algo prontamente – mesmo pagando mais –, ou seria melhor ter paciência e fazer um planejamento mais tranquilo?

Conclusão: consórcio ou financiamento?

Se não tem pressa e consegue esperar para conquistar o que deseja, o consórcio é a escolha mais inteligente. Isso porque, além de ser uma maneira mais econômica, ele também pode ser visto como um tipo de investimento.

Isto é, no Brasil, é comum comprar algo primeiro e só depois pensar em como pagar. Se identificou com essa situação? Não é por acaso que 79% dos consumidores optam por parcelar suas compras, segundo o SPC Brasil.

Porém, se você não se planejar bem, tende a pagar muito mais por algo que poderia ter sido conquistado com menos custo. Por isso, vale a pena pensar com calma nas alternativas e avaliar todas as opções disponíveis.

A Rocket Soluções Financeiras é a sua parceira ideal

E aí, conseguiu entender qual vale mais a pena entre consórcio ou financiamento? No final, o importante é se planejar bem e escolher a alternativa que melhor se encaixa no seu bolso e nas suas necessidades.Se você está considerando o consórcio como a melhor opção, conte com um especialista para descobrir qual alternativa se adapta melhor as suas necessidades. Na Rocket Soluções Financeiras, nosso time está aqui para ajudar você. Entre em contato!

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